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Controle Remoto
- de 13/09/1972 a 29/08/1973.
- 1 temporada (23 episódios).
- Leslie Stevens Productions.

DIREÇÃO DE DUBLAGEM:
?
ESTÚDIO DE DUBLAGEM:
Herbert Richers
MÍDIAS:
Televisão
Elenco Principal




A Dublagem
Na era em que a espionagem eletrônica começava a se insinuar na ficção científica, a série Controle Remoto chegou ao Brasil com uma proposta ousada: misturar tecnologia, investigação e ação, tudo em um ritmo futurista e visual elegante para a TV da época. Mas foi na dublagem que a série encontrou sua voz definitiva entre os brasileiros. O trabalho cuidadoso dos dubladores deu personalidade e vida à produção, reforçando sua atmosfera sofisticada e um tanto enigmática.
Espiões com Tecnologia de Ponta
Produzida entre 1972 e 1973 por Leslie Stevens (The Outer Limits), Search — rebatizada no Brasil como Controle Remoto — apresentava uma organização chamada World Securities Corporation. Cada episódio acompanhava um “agente-probe”, que operava com alta tecnologia: microcâmeras, sensores e transmissões em tempo real. Hugh O’Brian interpretava Hugh Lockwood, o principal agente da equipe, monitorado a distância por um centro de controle comandado pelo personagem de Burgess Meredith, o astuto V.C.R. Cameron.
A proposta era ambiciosa e à frente de seu tempo, misturando ação, ficção científica e investigação, numa espécie de proto-Missão Impossível com microchips.
Sua Chegada ao Brasil: Tecnologia na Globo
A série estreou no Brasil no dia 10 de março de 1973, exibida pela Rede Globo às quartas-feiras, às 22h30, em horário nobre. O episódio piloto foi exibido separadamente com o título Degraus para o Poder, enquanto a série regular passou a se chamar Controle Remoto, um título mais moderno e acessível ao público nacional.
Embora curta, com apenas 23 episódios, a série foi exibida integralmente pela emissora, ganhando boa repercussão em um momento em que produções estrangeiras sofisticadas começavam a se popularizar por aqui.
Vozes que Monitoravam o Jogo
A dublagem brasileira foi realizada nos estúdios da Herbert Richers, com o profissionalismo característico da casa. Embora o nome do diretor de dublagem não tenha sido identificado, o elenco principal é digno de nota:
Francisco José deu voz ao protagonista Hugh Lockwood com segurança e sofisticação. Sua entonação transmitia o misto de coragem e ironia que o personagem exigia, além de manter o ritmo tenso típico dos episódios. Já Sílvio Navas, veterano conhecido por papéis de vilões e figuras imponentes, emprestou sua voz ao cerebral e enigmático V.C.R. Cameron. Navas deu ao personagem um ar de autoridade e frieza estratégica, essencial para o equilíbrio entre a ação em campo e o comando à distância.
A dublagem da série ajudou a compor o clima de tensão tecnológica e vigilância constante, com diálogos ágeis, linguagem acessível e tom adequado à estética futurista da produção.
Antes dos Satélites e das Dashcams
Mesmo com apenas uma temporada, Controle Remoto deixou sua marca como uma das primeiras séries a tratar de vigilância em tempo real, algo que hoje parece banal. Sua exibição no Brasil, com uma dublagem sólida, reforçou o apreço do público nacional por ficção científica de qualidade — e pelas adaptações bem feitas que tornavam produções americanas mais próximas da realidade local. Vozes como a de Francisco José e Sílvio Navas ajudaram a eternizar a série.
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