Críticas

Crítica: A dublagem de O Rei Leão (2019).

O REI LEÃO

LANÇAMENTO:
18 de julho de 2019

DURAÇÃO:
1h 58min

DIREÇÃO:
Jon Favreau

GÊNEROS:
Aventura


NACIONALIDADE:
EUA

DUBLAGEM

ESTÚDIO:
Delart

DIREÇÃO:
?

TRADUÇÃO:
?

ELENCO DE DUBLAGEM

Ícaro Silva: Simba
Iza: Nala
Saulo Javan: Mufasa
Glauco Marques: Pumba
Ivan Parente: Timão
Rodrigo Miallaret: Scar
Graça Cunha: Sarabi
João Acaiabe: Rafiki
João Vitor Mafra: Simba jovem
Carol Roberto: Nala jovem
Robson Nunes: Kamari
Marcelo ‘Salsicha’ Caodaglio: Zazu
Carol Crespo: Shenzi
Thiago Fagundes: Azizi

Finalmente Rei Leão foi lançado e a tão comentada dublagem chegou a ser execreada nas redes sociais pelos fãs que não aceitaram as trocas de vozes ou simplesmente não gostaram do que ouviram nos teasers. Mas a dublagem do filme foi realmente tão ruim?

O destaque fica por conta da interpretação de Rodrigo Miallaret, que decididamente honrou o legado de Jorgeh Ramos e entregou um Scar digno, frio e cruel.

Também a atuação de Ivan Parente e Glauco Marques que, a princípio, devo confessar, me causaram certa estranheza nos personagens Timão e Pumba, talvez por estar tão acostumado com as vozes insubstituíveis de Pedro Lopes e Mauro Ramos. Porém, acho que as vozes e a interpretação dos novos dubladores caíram muito bem na releitura destes personagens tão queridos. As canções também ficaram muito boas nas vozes deles.

Também merece elogios a atuação de João Vitor Mafra e Carol Roberto, nos personagens Simba e Nala jovens, principalmente do primeiro que me tocou profundamente nas cenas mais emotivas.

Ícaro Silva e Iza mandaram bem na canção “Esta noite o amor chegou”, mas infelizmente a interpretação das falas me deixou incomodado algumas vezes, e o sotaque carioca carregado da cantora acabou prejudicando um pouco a personagem. A canção Hakuna Matata ficou no mínimo estranha, quando Ícaro entra cantando como Simba adulto. Fora isso, ficou razoavelmente boa a dublagem dos dois.

Mas o que menos agrada é a interpretação do Mufasa, na voz de Saulo Havan. Muitas vezes faltou interpretação mesmo, modulação vocal para dar emoção à cena, pois ficou parecendo que o ator estava simplesmente narrando um roteiro. Uma pena, porque a carga emocional do personagem exigia uma interpretação do ator deveras minuciosa.

No mais, acho que uma orientação melhor do diretor de dublagem teria favorecido mais o filme.

Para quem já foi a melhor dublagem do mundo na versão de 1994, a Disney entregou um produto bem mediano.

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