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DUBLADORES

Coadjuvantes em desenhos dos anos 60

10

Raimundo Duprat

Raymundo Duprat

Guarda Chico
Don Messick

Zé Colméia

No Brasil o personagem Guarda Chico chegou a ter duas vozes, mas é difícil esquecer do seu primeiro dublador, Raymundo Duprat. Ele deu ao personagem da animação Zé Colméia um jeitão inconfundível que trazia simpatia e ao mesmo tempo autoridade. 

9

Older Cazarré

Oldér Cazarré

Sargento Tainha
Allan Melvin

Recruta Zero

O desenho Recruta Zero teve duas dublagens no Brasil, mas a clássica, realizada nos anos 60 pela AIC, é um show de vozes marcantes. A animação estreou por aqui no final daquela década dentro do Clube do Capitão Aza e de cara a garotada adorou a voz divertidíssima de Oldér Cazarré fazendo com primor o Sargento Tainha.

8

Waldyr de Oliveira

Waldir de Oliveira

Cosmo C. Spacely
Mel Blanc‎‎

Os Jetsons

As broncas do Senhor Spacelly não teriam a mesma graça na versão brasileira sem o tom ameaçador de Waldir de Oliveira fazendo o personagem. Uma baita interpretação que transformou o personagem num dos mais carismáticos antagonistas das animações de Hanna-Barbera.

7

Orlando Drummond

Orlando Drummond

J. Jonas Jaime
Paul Kligman

Homem Aranha

Ranzinha, enfurecido e chato, o típico “vilão” que consegue passar seu aspecto mau muitas vezes apenas com o tom de voz. Assim é o J. J. dublado por Drummond. Além disso, a voz casou perfeitamente com o tipo apresentado pelo dono do jornal nova-iorquino Clarim Diário.

6

José Soares

José Soares

Karatê
Len Maxwell

Batfino

Um dos trabalhos mais brilhantes da carreira de José Soares, o Karatê, ajudante do herói Batfino, é engraçado e tem uma alegria contagiante que logo atrai a criançada. Com seu sotaque oriental o personagem consegue roubar a cena muitas vezes e ficar marcado no coração de quem viu o desenho na época.

5

Gastão Reneé

Gastão Reneé

Batatinha
Maurice Gosfield

Manda Chuva

A dublagem do desenho Manda-Chuva é perfeita em vários aspectos, inclusive por abrasileirar alguns diálogos, mas também pelas excelentes escalações de vozes, entre as quais o Batatinha dublado por Gastão Reneé. Um falsete primoroso, levemente fanho e engraçado faz dessa uma das melhores dublagens já realizadas no Brasil.

4

Roberto Barreiros

Roberto Barreiros

Babalú
Daws Butler

Pepe Legal

Roberto Barreiros se vale do seu famoso falsete muito usado em desenhos animados, mas aqui com dois importantes diferenciais: o sotaque mexicano, leve para que as crianças pudessem compreendê-lo, e um jeito marcante de pronunciar as frases compassadamente sempre terminando-as com ênfase. O resultado é um Babalú inesquecível.

3

Waldyr Guedes

Waldir Guedes

Hardy
Daws Butler

Lippy e Hardy

A hiena pessimista Hardy era uma figura tão importante dentro da trama que chegava a roubar a cena do protagonista Lippy. Tudo porque Waldir Guedes dá um verdadeiro show de interpretação ao dublar um Hardy molenga, de voz mansa e com um bordão inesquecível: “Oh vida, oh azar!”

2

Paulo Pereira

Paulo Pereira

Brutus
Jackson Beck

Popeye

Na dublagem da Cinecastro Brutus teve duas vozes, a primeira ficou imortalizada por Paulo Pereira, perfeito em seu famoso estilo grave tão conhecido por inúmeros personagens. Pereira faz um Brutus maquiavélico e levemente irônico que nos marca ao longo dos anos.

1

Rogério Márcico

Rogério Márcico

Barney Ruble
Mel Blanc

Os Flintstones

A primeira colocação tinha que ser dele, pois Barney não pode ser considerado um mero coadjuvante, na verdade ele é um co-protagonista. Como estamos falando aqui da sua voz brasileira, colocar Márcico no lugar mais alto do pódio é premiar o estilo arrastado e abobalhado criado pelo dublador para a voz de Barney, que foi copiado ao longo dos anos pelos demais dubladores do personagem.  

Izaías Correia
Professor, roteirista e web-designer, responsável pelo site InfanTv. Também é pesquisador da dublagem brasileira.

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