Elenco de Dublagem - Desenhos

Count Duckula

Conde Duckula

DIREÇÃO DE DUBLAGEM:

Waldyr Sant'anna

ESTÚDIO DE DUBLAGEM:

VTI - Rio

MÍDIAS:

Televisão

Elenco Principal

Outros

Castelo Duckula!
Lá, por muitos séculos, mora uma dinastia pavorosa de patos vampiros terríveis, os: “Condes de Duckula”!

Segundo a lenda esses seres amedrontadores podem ser destruídos com uma estaca em seus corações ou ao serem expostos à luz do sol. Isto não é suficiente, entretanto, uma vez que podem recuperar a vida por meio de rituais secretos que podem ser executados uma vez à cada século, quando a Lua está na casa de Áquario.

A última encarnação não correu como planejado. 

A Dublagem

Ele mora em um castelo sombrio e ancestral. É o herdeiro de uma linhagem milenar de patos vampiros sedentos por sangue. Mas, ao invés de caçar vítimas pelas noites nebulosas da Transilvânia… ele prefere um bom prato vegetariano, um programa de televisão e uma vida longe de estacas no coração. Assim é Conde Duckula, uma das mais deliciosas e esquisitas animações britânicas já feitas.

Criado como um spin-off do desenho Danger Mouse, onde o personagem já aparecia em versões anteriores mais sombrias, Duckula estreou com desenho próprio em 1988 e se tornou um fenômeno cult. Em meio a referências a filmes clássicos de horror, sátiras góticas e personagens caricatos, a série encontrou sua identidade com um protagonista covarde, vaidoso e absurdamente carismático.


 

No Brasil: entre VHS, castelos e confusões

No Brasil, o desenho desembarcou diretamente em fitas VHS por volta de 1992, e recebeu o título em português de Conde Duckula e distribuição voltada ao mercado infantil — como acontecia com muitos desenhos europeus no início dos anos 90. A dublagem ficou a cargo da VTI.

Mais tarde, em 1994, a série voltou em novos volumes sob o nome Conde Von Pato, com episódios inéditos e redublagem feita pela BKS.

Embora tenha tido aparições pontuais na televisão, como na Globo e no SBT, Conde Duckula teve seu espaço marcado mesmo foi no mercado de vídeo, onde conquistou os fãs com seu humor irônico, personagens excêntricos e aquele toque gótico bem inglês.


 

A dublagem que deu vida (e vida eterna) ao Conde

A primeira versão brasileira — e a mais lembrada — foi dublada pela VTI-Rio sob direção de Waldyr Sant’anna, que também interpretou o excêntrico Professor Von Patinho e fez a narração icônica da abertura. A escalação de vozes foi um dos grandes trunfos da série por aqui.

Marco Ribeiro deu um show como o protagonista, criando um Duckula esganiçado, apressado, vaidoso e absurdamente engraçado — um verdadeiro herói às avessas. Ilka Pinheiro foi a Babazinha, empregada fiel e desastrada que, embora maternal, vivia se perdendo nas palavras. Guilherme Briggs fez Igor, o mordomo que sonhava em ver o patrão voltar a ser um verdadeiro vampiro sanguinário. E que contraste saboroso isso criava!

A narração da abertura — “A última encarnação não correu como planejado…” — tornava impossível esquecer que aquele castelo escondia algo bem diferente do esperado.


 

O pato que mordeu a cultura pop

Conde Duckula jamais teve um grande apelo comercial, mas marcou época pela originalidade e pelo humor sombrio carregado de referências a clássicos do cinema e da literatura de horror.

Seu protagonista carismático — um vampiro que odeia sangue — virou símbolo de um tipo raro de animação: inteligente, irônica e acessível tanto para crianças quanto adultos. No Brasil, a dublagem afiada e carismática da VTI ajudou a eternizar essa versão do personagem.

Hoje, Conde Duckula vive como uma joia nostálgica dos anos 90, lembrado por aqueles que cresceram com fitas VHS e tardes de descobertas animadas. Um pato que, mesmo tentando fugir de sua herança sombria, conquistou uma legião de fãs fiéis — com ou sem estaca no coração.

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Izaías Correia
Professor, roteirista e web-designer, responsável pelo site InfanTv. Também é pesquisador da dublagem brasileira.

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