Wanwan Sanjushi
D’Artagnan e os Três Mosqueteiros
- de 09/10/1981 a 26/03/1982.
- 1 temporada (26 episódios).
- BRB Internacional S.A. e Nippon Animation.

DIREÇÃO DE DUBLAGEM:
Mário Monjardim
ESTÚDIO DE DUBLAGEM:
Herbert Richers
MÍDIAS:
Televisão
Elenco Principal




Aparições Recorrentes






Participações






Outros


A Dublagem
Antes da Disney transformar animais falantes em princesas e heróis, o Japão já havia unido cães e capa-espada numa aventura épica. Assim nasceu D’Artagnan e os Três Mosqueteiros, um clássico da animação coproduzido pela Nippon Animation e a espanhola BRB Internacional, que reinventou o universo de Alexandre Dumas para o público infantil. De Paris ao coração das manhãs brasileiras, esse desenho chegou com tudo, misturando ação, honra e muito carisma canino.
Do Japão à França… até o Brasil
Exibido originalmente entre outubro de 1981 e março de 1982, o desenho foi lançado como Wanwan Sanjushi no Japão. No mundo anglófono ficou famoso como Dogtanian and the Three Muskehounds. Mas foi só em 1983 que os brasileiros conheceram a versão que encantaria uma geração inteira.
Por aqui, D’Artagnan e os Três Mosqueteiros desembarcou com estilo: espada em punho e trilha sonora cantada em português. A estreia foi dentro do lendário Clube da Criança, na TV Manchete, e o sucesso foi tão grande que o desenho rodou por outros programas da emissora, como o Nave da Fantasia, Sessão Animada e, por fim, o inesquecível Lupu Limpim Claplá Topô, onde se despediu em 1986. Depois disso, ressurgiu no SBT, integrando atrações como o Programa do Bozo e Domingo no Parque.
A Dublagem: Uma Verdadeira Corte de Vozes Nobres
Se o roteiro já era encantador, o que dizer da dublagem brasileira feita pela Herbert Richers, sob direção do mestre Mário Monjardim? Foi uma adaptação primorosa, exigida com rigor pela distribuidora, que fazia questão de um elenco à altura do charme e do sotaque europeu da série.
O jovem e impulsivo D’Artagnan foi dublado com energia por Carlos Marques, enquanto os icônicos mosqueteiros tiveram vozes de peso: Orlando Drummond como o sisudo Athos, Garcia Júnior como o elegante Aramis, e João Francisco Turelli no papel do divertido e comilão Pothos. A encantadora Juliete ganhou a doçura vocal de Fátima Mourão, e o vilanesco Cardeal Richelieu ganhou autoridade com a voz grave de Sílvio Navas.
O mordomo Pom, fiel companheiro de D’Artagnan, foi vivido por Mário Jorge de Andrade, enquanto nomes como João Jacy Batista, Glória Ladany, Ionei Silva, Isaac Bardavid, José Santa Cruz, entre outros, enriqueceram os episódios com interpretações que hoje são consideradas clássicas.
E como esquecer a leitura dos títulos, feita por Paulo Roberto, ou o icônico tema de abertura, que recebeu versão brasileira com tanta repercussão que chegou a ser regravado por Luciano e Patrícia, futuros integrantes do Trem da Alegria?
Capa, espada e coração
“Um por todos e todos por um!” — era mais do que um lema: era a alma do desenho. O espírito de amizade, coragem e lealdade entre os personagens conquistou pais e filhos. Mais do que uma adaptação infantil, D’Artagnan e os Três Mosqueteiros foi uma verdadeira introdução ao mundo da literatura clássica para uma geração inteira — só que com orelhas peludas e rabo abanando.
Hoje, o desenho segue vivo na memória afetiva de quem cresceu com as manhãs mágicas da Manchete e os domingos de televisão que ensinavam, com charme e bom humor, o valor da honra, da amizade e da aventura.
Dartagnan e os Três Mosqueteiros só chegou ao Brasil em 1983, quando seu sucesso já estava consolidado em grande parte do mundo, inclusive nos Estados Unidos, onde era conhecido como Dogtanian and the Three Muskehounds.
O desenho foi exibido por aqui por quase 2 anos, no Clube da Criança e ainda na Manchete nos programas Nave da Fantasia e Sessão Animada, despedindo-se da emissora em 1986 no Lupu Limpim Claplá Topô.
A dublagem brasileira teve a direção de Mário Monjardim e foi criteriosa na escolha das vozes, algo exigido pela distribuidora. Também foi solicitado que a Herbert Richers fizesse uma versão brasileira do tema de abertura. A canção se popularizou tanto que ganhou uma nova versão gravada por Luciano e Patrícia (futuros integrantes do Trem da Alegria).
Anos mais tarde foi para o SBT durante o Programa do Bozo e Domingo no Parque.
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