Ator fez poucas dublagens mais imortalizou o protagonista de A Espada Era a Lei.
Morreu hoje (12) aos 69 anos de idade João Carlos Barroso. O ator sofria de câncer há algum tempo
João Carlos de Albuquerque Melo Barroso nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 28 de fevereiro de 1950. Iniciou a carreira na infância após ser descoberto por produtores quando jogava futebol na rua. Estreou no cinema em 1961 em “Pedro e Paulo”, uma co-produção argentino-brasileira ao lado de Jardel Filho, Francisco Cuoco, Jece Valadão, entre outros.
No ano seguinte estreou no teatro. Também fez inúmeras participações em frente às câmeras em novelas e seriados na Globo. Entre seus personagens mais populares estão o Tavico de Estúpido Cupido (1976) e o Toninho Jiló de Roque Santeiro (1985), este último, talvez o seu personagem mais marcante.
Também esteve no elenco do Zorra Total e Os Trapalhões. Seu trabalho mais recente na teledramaturgia foi 2016 na novela Sol Nascente, na qual interpretou o delegado Mesquita.
Na dublagem.
João Carlos Barroso também atuou na dublagem, fazendo seu primeiro trabalho em 1963 quando foi escalado por Telmo de Avelar para dar voz ao protagonista de A Espada Era a Lei (The Sword in the Stone). Interpretando o jovem Arthur ele ainda canta “O Que Faz o Mundo Andar” ao lado de Magalhães Graça.
Fez poucas participações na dublagem depois disso, como no piloto da série É Um Mundo Pequeno, nos filmes Sem Destino eA Vida com Judy Garland: Eu e Minhas Sombras, além do desenho Transformers: Victory.
Foi casado com a dubladora Sheila Dorffman (1983-1989), que no Brasil fez a maior parte dos trabalhos da Sandra Bullock, Jamie Lee Curtis e Halle Berry.