Dublador não resistiu a luta contra a Covid-19.
Morreu hoje no Rio de Janeiro, em decorrência de complicações da Covid-19, o dublador e diretor Dário de Castro, de 72 anos. Ele era um dos mais atuantes profissionais da área, emprestando sua voz a atores consagrados como William Hurt, Tony Curtis e Ray Liotta.
Dario Campos Penha Castro, nasceu no dia 28 de novembro de 1948, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Iniciou na dublagem em 1978, na Herbert Richers e trabalhou em inúmeras outras empresas de dublagem até se tornar diretor.
Fazendo Joe Pesci na franquia Máquina Mortífera, mostrou seu talento ao usar uma entonação bem diferente na voz, dessa forma ofereceu um trabalho memorável. Assim também como nos desenhos animados, onde foi o Caçador Marciano em Liga da Justica, Ciclope no clássico dos X-Men, Space Ghost (Space Ghost Costa a Costa), Falcão Sete (Harvey, o Advogado), Perceptor (Transformers: O Filme), entre outros tantos.
Também dublou em várias séries, fez o Sonny Crockett em Miami Vice, um dos primeiros destaques na carreira do dublador. Foi ainda Jerome B. Stone (Power Rangers Zeo), Owen Decker (Freedom – Além da Liberdade), Ares (Xena: A Princesa Guerreira), Karl Meyer (Desperate Housewives), Nick Russo (Blossom), para citar alguns.
Por último, emprestou sua voz em vários trabalhos dos atores Dolph Lundgren, Liam Neeson, Christopher Lambert, Kenneth Branagh e Russell Crowe, enfim uma galera de grandes nomes do cinema.
Amigos lamentaram a morte de Dário, exemplo de Marco Ribeiro, um dos primeiros a informar o falecimento em suas rede social:
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